Glimmer

Glimmer by Micro Audio Waves and Rui Horta

Glimmer is the new album by Micro Audio Waves, and just like in the past Zoetrope, they partnership with the coreographer Rui Horta to create an unique and immersive concert experience. Just like in Zoetrope, I was once again privileged in being inside this epic journey. 

My work consisted in creating visual digital contents, writing a custom software in Touchdesigner to agregate videos and interactive visual contents, LED strips control, and also to trigger syncronized events to Ableton Live and GrandMA Light Mixer.

For me this was a massive challenge, to be able to do everything from scratch on a tight timeline, easy to manage and update,, and also easy to operate live.

In this video I’m showing a little bit of the Sync/Trigger Program made in Cycling 74 MAX. This one sends a trigger to Touchdesigner and simultaneously to Ableton Live.
If there is a precount bit in ableton Live it delays the trigger to TD. This way the videos are always in sync with the audio.

The link between Max and TouchDesigner is through OSC.
The link between Max and Ableton Live is via RTPMidi.

There are two computers running the same TouchDesigner program, in case of failure, the other computer takes control. There’s an HDMI switch to commute from one output to the other.

There are also two computers running the same Ableton Live Session, syncronized with an iConnectivity interface. My Max program sends a Midi command to iConnectivity, and this command is sent to both Live instances, to TazLite plugin.

The following images show a little bit of my visual art for Glimmer.

Glimmer
Direção, desenho de luz e espaço cénico: Rui Horta
Coreografia: Rui Horta, Gaya de Medeiros
Música original: Micro Audio Waves (Claudia Efe, C. Morg, Flak e Francisco Rebelo)
Intérpretes: Claudia Efe, Gaya de Medeiros, C. Morg, Flak e Francisco Rebelo
Conteúdos digitais e desenvolvimento de software: Guilherme Martins
Realização vídeo: Stella Horta
Direção de fotografia: Tomás Vieira
Vídeo ‘Liquid Luck’ e consultoria LED: David Ventura
Video ‘Liquid Luck’ e design gráfico: Marco Madruga
Figurinos: Constança Entrudo
Figurinos do vídeo ‘Pacific Airways’: Sofia Braga
Direção de produção: Pedro Santos
Direção técnica: João Chicó
Som: Artur David
Roadie: Sérgio Barata
Assistente de iluminação e palco: Pedro Guimarães
Comunicação: this is ground control

O Estado do Mundo

O Estado do Mundo (quando acordas)

O Estado do Mundo (Quando Acordas) is a play that brings awareness about climate change, consumerism, pollution, toxic waste, and so much more. All this subjects are approached in such a clever way due to the rich presentation by Edi and text by Inês and Miguel. All this comes to place with the genious scenography by Eric da Costa.
Eric asked me to help him to develop a custom cage for the video camera. This device had to hold a camera, an hdmi transmissor and powerbanks. I started to prototype this concept following Eric’s vision, and for this I used PVC foam, it allows to quickly prototype and test different approaches just with an x-acto knife.

After all the testing and several design iterations, the final object was laser cut using Beech wood (Faia).

After accomplish this task, I also soldered LED strips and XLR plugs to lit some specific scenes on the set.

I also had to paint sea foam on the plastic island, i love the way it looks. 

Encenação Miguel Fragata
Texto Inês Barahona e Miguel Fragata
Interpretação Edi Gaspar
Cenografia Eric da Costa
Figurinos José António Tenente
Música original Fernando Mota
Desenho de Luz José Álvaro Correia
Vídeo João Gambino
Adereços Eric da Costa, José Pedro Sousa, Mariana Fonseca e Rita Vieira (design gráfico)
Maker Guilherme Martins
Construção de cenografia Gate7
Direção técnica Renato Marinho
Consultoria Henrique Frazão
Produção executiva Ana Lobato e Luna Rebelo
Produção Formiga Atómica
Co-produção LU.CA – Teatro Luís de Camões, Comédias do Minho, Materiais Diversos e Théâtre de la Ville
Agradecimentos Ana Pereira, Andreia Luís, Beatriz Castanheira, Carlos Félix/Decolab, Carlos Miguel/IMPERSOL, Dalila Romão, David Palma, Dina Mendonça, Elisabete Pinto, Joana Ascensão, João Ribeiro, Lara Soares, Maria Mestre, Mónica Talina, Paulo Teixeira/Fablab EDP, Raquel Castro, Rita Conduto, Susana Gaspar
A Formiga Atómica é uma estrutura apoiada pelo Ministério da Cultura / Direcção-Geral das Artes.

Popota Xmas

Popota Xmas

In 2017 we were invited by UAU to participate in Popota’s Christmas Show, that took place in Campo Pequeno, Lisbon.

It was a big challenge due to the requirements of the performance:

  • Ultra-Large LED Wall
  • 40 minutes of continuous video
  • Videos triggered in sync with the actors/performers
  • Real-time interactive contents

Having this, we created all the visual contents plus the scene props.

The visuals were created 3D Max, edited and rendered in Unity 3D, then post-processed. Real-time interactive graphics generation was also developed in Unity 3D.

During the creative process, we wanted to have a glimpse of the size relations between the screens and the stage, so we developed a VR stage.

Our Einstein VideoPlayer had to be updated to run large video dimensions with high performance, to achieve this peak performance we used HAP codec. Einstein also received real-time video from a computer vision server running Bonsai linked to Unity, and finally connected to a Spout server (if you are a MAC user, Syphon does the same job), using HAP also allowed us to use multi-layered contents with alpha transparency videos.

This is an image of the two control screens, the left screen is showing an infra-red camera image being analysed in Bonsai, the right screen is our EinsteinVP.

We also created the props, this included a big school rubber, pencils, compass, pencil sharpener and a gramophone.

Popota is a SonaeSierra’s brand.

Visual Art Direction:
Guilherme Martins

3D Modeling:
Filipe Barbosa

Video Creation:
Guilherme Martins, Filipe Barbosa, João Ribeiro

Software Development, Realtime Interaction:
André Almeida, Gonçalo Lopes, Ricardo Imperial

Software Development, Einstein Video Player:
Guilherme Martins

Props Concept and Direction:
Eric Costa

Props Construction:
Eric Costa, José Noronha, Paula Espanha

Tempo

O Tempo, de Adriana Queiroz

TEMPO de Adriana Queiroz 

“O Tempo de um passo,
O Tempo de um compasso,
O Tempo de um poema,
O Tempo de uma emoção,
O Tempo de um tema,
O Tempo destas gerações pós-guerra que ainda hoje parecem controlar o tempo de melodias para sempre enraizadas nas nossas memórias.”

Tempo
é um projeto musical concebido por Adriana Queiroz, no qual a cantora se debruça sobre a música francófona através dos seus cantautores mais representativos.
Dando especial destaque a Jacques Brel e a Leo Ferré, viaja-se pelo mundo emocional de Barbara, o encantamento de Trenet, a loucura de Gainsbourg, o surrealismo de Boris Vian, a intemporalidade de Piaf, que não sendo cantautora é uma figura incontornável da música francesa do século XX. Adriana Queiroz estará acompanhada ao piano por Filipe Raposo.

India Song (Marguerite Duras | Carlos Alessio
concepção | voz Adriana Queiroz 
arranjos | piano Filipe Raposo 
apoio vocal Luis Madureira 
sonoplastia Adriana Queiroz | Antonio Pinheiro da Silva 
luzes Helena Gonçalves | Pedro Mendes
banco imagens Tiago Guedes e Frederico Serra | Nucleo Casulo 
participação filme Adriana Queiroz, Claudia Jardim, Sandra Rosado Felix Lozano, Ivo Canelas, Paulo Pinto, Romeu Runa 
vídeo Artica | Guilherme Martins
Filmado no Teatro Camões por Marco Arantes edição (India Song) Alexander David

É como diz o outro

É como diz o outro

É Como Diz o Outro é uma comédia que relata o dia-a-dia de dois amigos que trabalham juntos, frente a frente. Entre o trabalho, conversam sobre as suas vidas, aspirações, dúvidas, trocam confidências e discutem sobre temas tão complexos como uma receita de arroz de rodovalho ou a escassez da pedra mármore.
Interpretada por Bruno Nogueira e Miguel Guilherme e encenada por Tiago Guedes, esta comédia é baseada nos textos escritos e interpretados por Henrique Dias e Frederico Pombares na rubrica, com o mesmo nome, emitida no programa Cinco para a Meia-Noite, da RTP 2.

Textos: Frederico Pombares e Henrique Dias
Encenação: Tiago Guedes
Cenografia: José Pedro Penha
Vídeo e Desenho de Luz: Artica.cc (Guilherme Martins e André Almeida)

Disse a imprensa:
“Aqui ri-se e chora-se (mas chora-se de tanto se rir). (…) tendo a capacidade de se deixar levar pelo brilhante envolvimento dos actores no texto, vai com certeza chorar de tanto rir, e remexer-se na cadeira. E não se admire se a pessoa que estiver ao seu lado passar o tempo todo a perguntar: “Mas quem é que se vai lembrar de uma coisa destas?””, Tentações (Revista Sábado)

“São duas pessoas sentadas frente a frente a desfiar banalidades e teorias, aparentemente absurdas, cómicas. De um lado, há um arrumadinho, mais velho; do outro, um desleixado, algo fanfarrão. (…) Falam de sexo, lições de vida e de hipnotismo, piercings  na nádega e posar para revistas gay. Desconcertante (e não aconselhado a ouvidos sensíveis).”, DN

“A peça trata de conversas descabidas que se poderiam desenrolar (ou não) num escritório de pouco trabalho.  (…) as gargalhadas são em catadupa, não só pelo insólito do argumento, mas também arrancadas pela interpretação, hilariante até para os protagonistas. (…)”, Jornal i

Pedro e Inês

Pedro e Inês

Pretendendo revisitar e reinventar a história de Pedro e Inês e partindo do texto inédito Inês Morre, de Miguel Jesus – o qual caminha progressivamente dum registo dramático e realista para o poético e para o metafórico – o Teatro O Bando convidou Anatoly Praudin, Director do Experimental Stage of Baltic House, em S. Petersburgo, a criar um espectáculo onde a sua visão externa, profundamente influenciada pela tradição teatral russa, pudesse levantar novas inquietações sobre esta lenda e espalhar uma nova luz sobre este mito. Só no mito conhecemos o que se esconde da História. Só no mito vemos a paixão crescer para lá deste mundo. Só no mito sentimos a culpa e a vingança dos que vivem e morrem. Só no mito ouvimos os coros que ecoam os sons da loucura. Só no mito bebemos o vinho escarlate que tem o gosto do sangue. Só no mito gritamos a nossa voz de povo rude e impune.

(sinopse do espectáculo)
Diz-nos, diz-nos, ó história esquecida
Quem compra com a morte o que paga com a vida
Diz-nos, diz-nos, ó cidade demente
Qual o sangue culpado, qual o sangue inocente
Diz-nos, diz-nos, ó pátria maldita
Quanto sangue em ti chora, quanto sangue em ti grita
Diz-nos, diz-nos, ó terra tão santa
Quanta morte em ti grita, quanta morte em ti canta
Diz-nos, diz-nos, ó vil escuridão
Se trazes a morte na voz, se trazes a morte na mão
Diz-nos, diz-nos, ó sombra vizinha
Quem só depois de ser morta conseguiu ser rainha
Diz-nos, diz-nos, ó história esquecida
Quem compra com a morte o que paga com a vida

Estreia | 11 de Março de 2011 no Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha
Texto Miguel Jesus | Encenação Anatoly Praudin
Coordenação Artística João Brites | Composição Musical Jorge Salgueiro
Espaço Cénico Rui Francisco | Figurinos e Adereços Clara Bento
Desenho de Luz João Cachulo | Vídeo Artica (André Almeida e Guilherme Martins)
Apoio à Dramaturgia Odette Bereska | Assistência à Direcção Artística João Neca
Interpretação Estêvão Antunes, Helena Afonso, Horácio Manuel, Ivo Alexandre, Miguel Borges, Sara de Castro, Susana Blazer

Einstein Dreams

Einstein Dreams

Gothenburg Opera, Sweden
18, September 2010

Choreography / scenography / costume design / light design Rui Horta
Composer Tiago Cerqueira
Video Art Guilherme Martins

Dancer:
Hlín Hjálmarsdóttir, Janine Koertge, Micol Mantini, Monica Milocco, Lea Yanai, Ingeborg Zackariassen, Jérôme Delbey, Andrzej Glosniak, Toby Kassell, Sonny Koroschetz, Dan Langeborg, Patrick Migas, Moritz Ostruschnjak.

Flowering Tree, by John Adams

Flowering Tree, by John Adams

A Flowering Tree by John Adams, inspired by Mozart’s Magic Flute. This performance, previously presented in March at Cité de la Musique in Paris, in the context of a festival dedicated to John Adams, and conducted by Joana Carneiro, in Lisbon will involve the scenic intervention of Rui Horta.

Coro
Gulbenkian
Orquestra Gulbenkian
Maestrina Joana Carneiro
Soprano Ana Maria Pinto
Tenor Noah Stewart
Barítono Job Tomé
Concepção Cénica, Direcção de Actores Rui Horta
Vídeo Guilherme Martins

Local Geographic

Local Geographic

Local Geographic, Rui Horta’s third and last creation while Associate Artist of the Season, is a reflection on identity, a study of a “personal geography“, using the body as a tool to discover the world.

11, 12 and 14 May 2010 – 9:00 PM
15 and 16 May 2010 – 7:00 PM

A work about the importance of loosing oneself; on turning loss in a method, especially when life experience tends to become a burden that prevent us to take risks. Loss, though as a method.
Every week, I was used to pick up my bike to discover a new trail and a new landscape. Usually, I set out early morning and returned before my day really began. It was like a prologue to an announced routine. Sometimes I lost myself…
There are people who go to Namibia or to Tibet to lose them (and spend a great deal of money …). And there are those who lose just around the corner, almost next to the doorway. For any creator doubt, loss and risk are the very substance of work, coexisting everyday: research and experimentation.
Somehow, from the three works I created to the CCB as associate artist of the current season, this one is the most narrative and also the most personal. A discourse on the quest for identity, in the opposite of plausible, at the border of irony. It could only be done by me and for myself or for a performer with whom I have been sharing a multitude of creative adventures over eighteen years, Anton Skrzypiciel. Many-sided actor/dancer/performer, a man so curious about live that he never tied anchor in any harbour, a major actor in one of the most important works I created.
This is a work accompanied by one of my usual accomplices, composer Tiago Cerqueira, actor/stage director Tiago Rodrigues and multimedia designer Guilherme Martins.

Direction | Choreography | Lighting RUI HORTA
Original Soundtrack TIAGO CERQUEIRA
Texts RUI HORTA | TIAGO RODRIGUES
Interpretation ANTON SKRZYPICIEL
Vídeo GUILHERME MARTINS
Dramaturgy Support TIAGO RODRIGUES
Technical Direction NUNO BORDA DE ÁGUA
Production ANA CARINA PAULINO
CO-PRODUCTION
CCB | O Espaço do Tempo | Centro Cultural Vila Flor | Teatro Nacional S. João

4’33” Tributo a John Cage

4'33" Tributo a John Cage

Terça | 23 Março 2010
19:30, Sala Suggia
+ 4’33” (Tributo a John Cage)

John Cage chocou o mundo quando em 1952 apresentou a sua peça para qualquer instrumento solista ou grupo instrumental na qual os músicos permanecem em silêncio absoluto durante 4 minutos e 33 segundos. No total, são três andamentos de silêncio com durações diferentes que questionam o conceito da audição musical e do próprio concerto na tradição ocidental.

A Casa da Música e o IRCAM-Centre Pompidou encomendaram a diversos compositores + 4’33”, uma homenagem ao compositor norte-americano que resulta em novas obras com igual duração apresentadas no Porto em estreia mundial.

REMIX ENSEMBLE
Peter Rundel direcção musical
Rui Horta direcção cénica, desenho de luz e multimédia
Guilherme Martins visuais
Maxime Le Saux engenheiro de som IRCAM
Martin Antiphon técnico de som IRCAM
Roque Rivas realização informática musical IRCAM
John Cage Sixteen Dances
Carlos Caires All-in-one, para ensemble e electrónica*